domingo, 24 de abril de 2016

DEVO E NÃO NEGO. PAGO QUANDO PUDER

Eis a máquina Remington. Até que nem doeu tanto.
Assim é a vida, prezados leitores!

Os donos deste espaço, coxinhas reacionários e capitalistas, reformaram tudo e ampliaram as instalações, só para poderem me escorchar com o preço do aluguel que pago, ou ao menos prometo, para satisfazer a libido de meus doze leitores insaciáveis.

Sem condições financeiras de arcar com tal exploração opressora, fui obrigado a falar com o Edinho, da Comunicação – não o Ferrô mas o que vai se ferrar em breve, o Silva, de Brasília. Ele me prometeu destinar 400 milhões de reais logo que satisfaça a gula de 247 outros blogueiros pendurados em suas costas peludas.

Sabendo disso e na pindaíba, Alair Correa danou a me cercar por todos os cantos, farejando o dinheiro que poderia sanar o rombo intumescido dos cofres da Prefeitura, provocado pela broxada inapelável dos royalties – e aí foi minha vingança: não esqueci que ele não quis me pagar o ônibus da volta do Riala, quando anunciou sua candidatura à reeleição. Fiz igual e ensebei, com meu roupão de xita, fumando portentoso Continental sem filtro e bebendo Baré. Minha resposta foi firme, tal como meu caráter: “O que é que eu ganho com isso?”

Não me incomodei com sua reação. Edinho de Brasília me prometeu milhões e graças à minha iminente riqueza, vou poder consultar-me no renomado proctologista Dr. Longfinger, para que o mesmo extraia a máquina de escrever Remington que Alair, o furioso, entendeu de introduzir-me após a resposta que lhe dei.

Fiquem tranquilos, meus amados: não será por falta de dinheiro que deixarei de frequentar este espaço pois, para mim, dinheiro não é problema: é solução.


Assis Jatoubrigando

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